Além de reforçar a importância do trabalho de base, o XII Congresso do SISMMAC aprovou como prioridade para o próximo período a construção da greve geral para reverter os ataques já aprovados e barrar os que ainda virão, como é o caso da Reforma da Previdência. O Congresso, realizado no ano em que Sindicato completou 30 anos de fundação, também decidiu pela construção da Intersindical e pela desfiliação do SISMMAC da CNTE por entender que a entidade se burocratizou e está afastada de suas bases.

No XI Congresso, as professoras e professores aprovaram o início da construção de um sindicato único dos trabalhadores em educação. Além disso, a intensificação de campanhas de sindicalização e a manutenção do trabalho de base no chão da escola também foram aprovadas pelo magistério indicando que esse é o caminho para o fortalecimento da nossa luta.

No X Congresso do SISMMAC, o magistério decide na desfiliação do Sindicato à Central Única dos Trabalhadores (CUT). As discussões nas escolas, regionais e no próprio Congresso concluíram que a CUT, fundada a partir das lutas da classe trabalhadora, burocratizou-se ao longo dos anos e hoje age contra os interesses dos trabalhadores, por estar atrelada aos governos. As professoras e professores também aprovam o aumento da contribuição sindical de 0,9% para 1,1%. Parte desse recurso é destinado à manutenção de um Fundo de Greve e Campanha de Lutas.

O IX Congresso do SISMMAC tem como tema “Crise do capitalismo, a conta não pode ser dos trabalhadores”. As professoras e professores discutiram o Plano Municipal de Educação, a reforma do Estatuto do SISMMAC e o plano de lutas da categoria.

“A necessária resistência frente às políticas de precarização da educação pública” é o tema do VII Congresso do SISMMAC. Essa temática vem em consonância com as defesas e lutas que o magistério vinha fazendo na época.

Depois de três anos de descumprimento da lei da data base e sem o cumprimento da promessa dos 10% de aumento real, o magistério decide pelo estado de greve durante o VII Congresso do SISMMAC. Para os profissionais da rede, os 6% parcelados representavam apenas o desrespeito da administração municipal para com a categoria. Entretanto, a gestão de Cássio Taniguchi não cedeu.

“A necessária resistência frente às políticas de precarização da educação pública” é o tema do VII Congresso do SISMMAC. Essa temática vem em consonância com as defesas e lutas que o magistério vinha fazendo na época.

No V Congresso, as professoras e professores debateram questões relativas ao movimento sindical e gênero e o combate à discriminação racial. Além disso, também foi alterado o estatuto do Sindicato e se discutiu os direitos das professoras e professores aposentados. O tema do Congresso foi “Educação e Globalização”.

O IV Congresso discute a conjuntura nacional e as eleições que aconteceriam naquele ano. Além disso, os congressistas também debateram questões de ordens variadas no encontro. Desde a organização e mobilização do magistério até o caráter da escola pública e a realidade do ensino municipal.

Com o tema “S.O.S Educação”, o III Congresso do SISMMAC analisou a conjuntura, debateu questões sindical e educacional e aprovou o plano de ação do sindicato. Entre as principais mobilizações em debate, estava a luta pela revisão do Plano de Carreira imposto de forma autoritária no ano anterior pelo governo Jaime Lerner.

No II Congresso do SISMMAC é realizada a discussão sobre qual caráter que a entidade deveria assumir: sindicato de professores, sindicato de profissionais da educação ou um sindicato único dos servidores municipais?

O I Congresso do SISMMAC foi realizado após a primeira campanha de lutas unificada do serviço público de Curitiba e uma greve que conseguiu 55% de aumento dos salários. O encontro tem como objetivo definir os princípios e método de ação da entidade recém-criada.

Movidos pela experiência da greve, quando a união com servidores de outras categorias impulsionou a luta por direitos, os profissionais do magistério decidem que seu sindicato deve contribuir ativamente na organização do conjunto da classe trabalhadora e, assim como fez com a Associação do Magistério Municipal de Curitiba (AMMC) em 1986, aprova a filiação do SISMMAC à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A CUT havia sido criada no dia 28 de agosto de 1983, durante o primeiro Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que contou com a participação de mais de cinco mil delegados. Desde 1984, representantes do magistério participam dos congressos estaduais e nacionais da Central.

A categoria decide não encaminhar a filiação do SISMMAC automaticamente, já que a AMMC já era filiada à CUT, e realiza um processo de discussão entre maio e outubro de 1989. O debate é finalizado no primeiro Congresso, quando a proposta de filiação do SISMMAC à CUT é aprovada pela maioria das professoras e professores presentes.